Domingo, 20 de Julho de 2008

Crónicas de um desafio anunciado...

 

Quando surge uma oportunidade profissional desafiante e prospectiva, qualquer pessoa rejubila sobre a ideia de uma nova aventura. No meu caso, portador de paixão genética pelo Universo dos videojogos, decidi, intrinsecamente, esperar por algo semelhante. E ainda bem. A proposta era simples: assumir as rédeas dos produtos Nintendo em Portugal, pela mão da Concentra, empresa por demais castigada pela comunidade nacional. O coração bateu forte e, claro, a confiança pela função, nunca exagerada, permitiu a minha entrada no barco da indústria lusa.

O leitor já conhecerá a minha tendência de análise crítica, portanto, com rosas e pólvora na manga, prometo trabalho, muito trabalho, aos acólitos da Nintendo. A equipa, ligeiramente remodelada, continuará a representar as ‘cores’ da gigante de Quioto, com a minha garantia e, porque não, ambição natural.

 

Sim, é grande parte daquele sonho de criança. Já só me falta uma réplica do chapéu do Mario, certo?

 

a jogar: super smash bros. brawl
mood: com esperança.
artigo por Daniel Costa às 23:14
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Domingo, 6 de Julho de 2008

O regresso ao futuro de Chrono.

 

O sucesso comercial e intelectual de uma companhia resulta, quase sempre, da relação entre nostalgia e prospecção. A Square-Enix, responsável por parte da euforia mundial ligada aos RPGs, consegue um equilíbrio ímpar na indústria corrente. Além das afamadas pérolas de Final Fantasy, a empresa nipónica reinventa constantemente o género com apostas objectivas e de qualidade indiscutível. As séries Dragon Quest ou Kingdom Hearts são exemplos amplos e relativamente apelativos para o público geral, mas a velha Square, conjunto de cérebros libertinos e experimentais, já havia pensado noutras propostas. Pai ilegítimo da mentalidade mais cautelosa da actualidade, Chrono Trigger foi, e ainda é, o melhor que há no cabaz. Mais, a aventura de Chrono, que nasceu em 1995 na eterna Super Nintendo, redefiniu padrões de qualidade em todos os departamentos. O visual era fantástico, com a forte veia artística do talentoso autor de Dragon Ball, Akira Toriyama, que viria a trabalhar em Dragon Quest e Blue Dragon. A sonoplastia foi imaginada por Yasunori Mitsuda e pelo lendário Nobuo Uematsu. O plantel de talento ao quilo ficou completo com a supervisão de Hironobu Sakaguchi, venerado criador do referido Final Fantasy. Que dizer? O jogador sentia-se perfeitamente incapaz de desviar atenções perante o imponente cartucho cinza.

A festa era total, não fosse a insensibilidade da Square no mercado europeu. Imagine o leitor, Chrono Trigger nunca teve direito a distribuição no velho continente. Fomos jogadores de segunda, portanto.

Mas, afastem-se as águas, o bom senso bateu á porta dos escritórios japoneses. De maneira algo surpreendente, a Square-Enix anunciou que o RPG, sóbrio há treze anos, terá direito a uma adaptação para Nintendo DS, com lançamento ocidental agendado para o fim de 2008. Por ocidental leia-se norte-americano. É que, tendo em conta o meu estado de embriaguez emocional, ainda tremi com a falta de informação relativa ao nosso mercado…

 

As minhas preces foram ouvidas. Caro companheiro de adição, teremos o prazer de voltar a esventrar monstros ao comando de Chrono, desta vez com o estilete em punho!

Até lá, ofereço um mimo em forma de vídeo, para matar saudades e aguçar o apetite.

 

 

O sítio oficial do jogo já conta os segundos… o meu relógio há-de ficar sem pilha.

 

a jogar: top spin 3, beijing 2008, zelda:phantom hourglass
mood:
artigo por Daniel Costa às 15:27
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Sexta-feira, 4 de Julho de 2008

A revolução táctil de Link.

O leitor acreditará num valor fundamental da minha aventura nos videojogos: sou um estóico resistente do conservadorismo instalado. Abraço qualquer proposta rejuvenescedora de uma série, sem complexos ou preconcepções. Mesmo quando a série é The Legend of Zelda, a mítica epopeia da Nintendo que quase monopoliza o meu lado meloso. Contudo, com a conhecida azáfama urbana e, pior, pessoal, acabo sempre por deixar escapar uma ou outra pérola. Mas não desta vez.

Estive quase a comprar Phantom Hourglass em Outubro do ano passado, por altura do lançamento europeu do título para a Nintendo DS, mas – admito com vergonha – passei a senha ao cliente seguinte. Como a minha aposta em sugestões portáteis é muito ocasional mas sempre objectiva, lá fui eu ás compras, com a sensação de estar atrasado para a festa. Valeu-me a rara competência dos correios, que não me fez sofrer mais. Deixaram a galinha na toca da raposa.

 

 

Com apenas uns breves minutos ao comando (literal) do mal-amado toon Link, já sinto a pesada herança do brilhante The Legend of Zelda: The Wind Waker no código genético da obra. E ainda bem. Cheira-me a reinvenção do perfeito.

 

mood: revolucionário.
a jogar: zelda:phantom hourglass, ninja gaiden 2, beijing 2008
artigo por Daniel Costa às 00:50
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Quarta-feira, 21 de Maio de 2008

E o jogo do ano é... Earthworm Jim 4!?

Não sei de que ano, nem de que década, mas uma coisa é certa, Earthworm Jim 4 vai mesmo voltar a ter a grande exposição que teve no passado. Para os fãs de coração quente da série, como o escrivão de serviço, as boas noticias cobrem o envolvimento do criador original da minhoca, Doug TenNapel, que confirmou ser o líder da equipa encarregue de trazer Jim até á nova geração.

A minha aposta: se o espírito da obra de 1994 ficar intacto, espere um título com toneladas de humor, do mais sarcástico que pode encontrar na indústria.

 

Para adoçar a boca, e espancar o botão da nostalgia do leitor, ofereço um tributo muito bem disposto, realizado pelos rapazes da Screwattack.com.

 

Se não completou Earthworm Jim, considere o spoiler forte contido no video.

(Cortesia Gametrailers.com)

a jogar: virtua tennis 3
mood:
artigo por Daniel Costa às 19:27
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Segunda-feira, 19 de Maio de 2008

Lições da Escuridão.

 

Uma das principais atracções dos videojogos é a possibilidade de viver emoções alheias a qualquer outra forma de entretenimento. Ao ver um filme, por exemplo, ficamos receptivos a qualquer movimento ou expressão da personagem, na esperança de interpretar a mensagem e sentimento impressas em determinada linha de diálogo. Num jogo, a acção é quase sempre determinada pelo receptor, provocando uma ilusão de responsabilidade no mesmo, expandindo consideravelmente o leque de sentimentos e ligação pessoal ao que acontece no ecrã.

O medo é, provavelmente, o sentimento mais cabal e primitivo que nos distingue. A sensação de descarga de adrenalina, tem sido muitas vezes um trunfo de várias editoras para tentar vender conceitos a um público que procura experiências mais alternativas. Séries como Resident Evil ou Silent Hill conseguiram o feito irónico de elevar o género survival horror em qualidade, banalizando o terror como arma comercial.

Contudo, um selecto grupo de títulos destaca-se dos demais, pela originalidade, criatividade, direcção artística e capacidade de gerar real pavor na mente do jogador.

 

Entre eles, destaco o soberbo Eternal Darkness: Sanity's Requiem, lançado para a GameCube em 2002. Como adepto incondicional do género, a obra da Silicon Knights representa um padrão brilhante e incontestável no reino dos survivals psicológicos.

 

a jogar: nada de momento...
mood:
artigo por Daniel Costa às 23:28
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Domingo, 11 de Maio de 2008

O melhor filme baseado em videojogos da história.

O post vai ser muito curto e objectivo. Encontrei este trailer e não resisti a fazer o upload, tendo em vista a sanidade mental do leitor.

Faça favor de ver esta peça maior da sétima arte:

 

 

Tive de tomar um par de Prozac's depois de ver a fita completa. Chiça...

a jogar: títulos do live arcade...
mood: "mauzão"
artigo por Daniel Costa às 22:51
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Quarta-feira, 7 de Maio de 2008

Endless Ocean, pérola perdida.



O ano de 2007 foi cheio em títulos de qualidade. Contudo, a grande maioria dos jogos com estampa de candidato a melhor do ano, assentou bases em fórmulas de sucesso pouco inovadoras e com garantias nas tabelas de vendas. Infelizmente, a margem de manobra para arriscar no desenvolvimento de jogos menos mainstream por parte das grandes produtoras, é cada vez menor. Portanto, a chegada á Europa de Endless Ocean, numa época em que Halo 3 e Call Of Duty 4 monopolizavam (e ainda monopolizam) o interesse dos jogadores, justifica este tributo.

  

 

mood: quase cool
a jogar: pes2008 (xbox 360)
artigo por Daniel Costa às 16:34
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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

(Guia) Importação, explicações e conceitos básicos.



Para lançar o Now Loading em beleza, decidi postar um guia básico referente a importação de videojogos e conceitos aderentes.
Se o leitor encontrar alguma incoerência na informação listada em baixo, faça o favor de utilizar a caixa de comentários para se queixar. É que depois da minha referência ao comentador desportivo Rui Santos, no post anterior, temo pela minha integridade física e ando com medo da própria sombra. Huhhh...

mood: com fomeca
a jogar: pes2008 (xbox 360)
artigo por Daniel Costa às 22:41
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Apaixonado crónico pelo mundo dos videojogos, indústria incluída, Daniel Costa assume a adição precoce, sem complexos. Adepto da escrita livre como meio de expressão primário, o jogador passou por várias publicações, como a ene3 e DSGaming (UK). Actualmente, é gestor de produto júnior na Nintendo/Concentra, e analista e colunista na Xbox Portugal e N-Portugal, em part-time. O autor do blogue pessoal Now Loading deseja boa estadia ao leitor. Também tem o hábito de assinar biografias na terceira pessoa.

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